sábado, 24 de outubro de 2009

Brasil será 'a grande história' de 2010, diz 'Financial Times'


Brasil será 'a grande história' de 2010, diz 'Financial Times'
Em artigo, comentarista diz que 'o Brasil é a potência do século 21 a se observar'.
Da BBC

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Um artigo publicado na edição desta terça-feira do jornal "Financial Times" afirma que "o Brasil é a potência do século 21 a se observar".

Assinado pelo comentarista Michael Skapinker, o artigo compara duas visões antagônicas do país - uma negativa, na qual se sobressaem problemas de violência e desigualdade social, e uma positiva, que ressalta uma economia pujante e plena de recursos naturais. Sem tomar partido por uma das visões, o comentarista diz que o país será "a grande história do próximo ano".
Os fundamentos de sua avaliação foram apresentados por ele em um recente encontro que reuniu jornalistas de diferentes publicações internacionais.
"O Brasil acabava de passar por uma crise financeira em boa forma. O país estava sentado em uma vasta descoberta de petróleo em alto mar. Havia testemunhado a maior abertura de capital do mercado neste ano - os US$ 8 bilhões colocados em bolsa pelo braço brasileiro do Santander. Seria também a sede de dois dos maiores eventos esportivos do mundo: a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016."
Para Skapinker, o outro lado da moeda seria a violência. "Não pude esconder certa palpitação em relação às desvantagens conhecidas do Brasil", diz ele, citando relatos e notícias de furtos, assaltos à mão armada a sequestros.
"Não vi nada disso", diz o comentarista, que recentemente fez sua primeira visita ao Brasil. "Mas dois dias após minha saída do país, enfrentamentos armados entre gangues rivais no Rio custaram pelo menos 14 vidas, incluindo as de três policiais mortos quando o helicóptero em que estavam foi abatido."
Para o comentarista, "é grande crédito do Brasil que, durante vários dias de encontros e entrevistas no Rio e em São Paulo, ninguém negou que o crime violento é uma realidade no país, e pode ter um sério impacto no seu desenvolvimento".
Já pelo lado positivo, diz Skapinker, "o Brasil é um país com imenso potencial, um povo acolhedor e diverso, excelente comida e diversas empresas de porte mundial".
"Diferentemente da China, o Brasil não tem conflitos étnicos agudos e é uma democracia partidária. Os brasileiros reclamam da corrupção de seus políticos, mas apontam que, ao contrário dos Estados Unidos, os resultados das eleições presidenciais - a próxima é em outubro de 2010 - são anunciados rapidamente."
O comentarista acrescenta que a riqueza petroleira, em um país que produz a maior parte de sua energia de hidrelétricas e etanol, representa um "prospecto intrigante". "Os brasileiros sabem que o petróleo pode ser uma maldição ou uma bênção. A maneira como empregarem sua nova riqueza determinará se o país se tornará uma força no século 21."
O comentarista encerra o artigo retomando sua idéia inicial. "O Brasil será uma grande história - não apenas no próximo ano mas por muitos anos."

Globo.com

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Lula ofende aliados, afirma Virgílio



Lula ofende aliados, afirma Virgílio
No Brasil, Jesus se aliaria a Judas, disse presidente em entrevista
Carol Pires, BRASÍLIA


A afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que, se Jesus Cristo fosse governante do Brasil, teria de fazer coalizão com Judas, foi duramente criticada pela oposição. "A declaração de Lula é uma ofensa grave aos aliados", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). "Quem é Jesus? Ele? Não é demais ele se comparar a Cristo?"

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Serra ironiza presidente Lula sobre aliança entre Jesus e JudasA entrevista na qual Lula diz que Jesus teria de se aliar a Judas foi publicada ontem no jornal Folha de S. Paulo. "Qualquer um que ganhar as eleições, pode ser o maior xiita deste país ou o maior direitista, não conseguirá montar o governo fora da realidade política. Entre o que se quer e o que se pode fazer tem uma diferença do tamanho do Oceano Atlântico. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão", declarou Lula, ao defender suas atuais alianças.A polêmica acontece dois dias após o jantar que selou a adesão do PMDB à candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão presidencial. Maior aliado do governo, o partido tem as maiores bancadas da Câmara, com 92 deputados, e do Senado, com 17 parlamentares, além de presidir as duas Casas e comandar seis ministérios.EM CAMPANHA"Foi uma metáfora infeliz, pois Jesus já nos mostrou que a aliança com Judas, quando a gente já sabe que ele é Judas, não deve ser feita", reagiu a pré-candidata do PV à Presidência, senadora Marina Silva (AC). A ex-ministra do Meio Ambiente criticou a aliança entre PT e PMDB. "Consolida a visão de política que não se alinha de forma programática, mas pragmática."O presidente do PPS, Roberto Freire, avalia que a alta popularidade de Lula, aferida em pesquisas, o fez "perder o senso de realidade", chegando ao "cúmulo de justificar suas alianças escusas colocando Jesus e Judas em conluio"."Jesus se aliar a Judas para fazer política soa como uma blasfêmia", disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, após evento sobre pré-sal no instituto que leva seu nome. "Não foi isso que a gente aprendeu na escola, nas aulas de religião."O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) declarou que "a empáfia do presidente está pior". "Ele mostra cada vez mais vocação autoritária. Despreza a questão ética e defende a promiscuidade que levou o partido dele a responder pelo mensalão. É pagar um preço muito elevado. Ele mostra, ao dizer isso, que não tem projeto de País, só projeto de poder.""UMA AULA"O vice-líder do governo no Senado, Gim Argello (PTB-DF), defendeu o presidente Lula, afirmando que ele "deu uma aula" sobre a política brasileira. "Lula falou o que é a realidade do País."Argello, que também é líder do PTB, partido aliado ao governo, disse não ter se ofendido com a comparação do presidente usada para justificar suas alianças políticas. "O ideal é um presidente popular, bem avaliado, com credibilidade no Brasil e no mundo. Não sou PT, eu sou Lula - que é o animal político que mais conhece o sentimento do povo."Provável candidato do PSDB à Presidência em 2010, o governador de São Paulo, José Serra, também repercutiu o fato. "Quem fala com Cristo pode perguntar a ele", ironizou, sobre a declaração do presidente."A entrevista mostra bem, de ponta a ponta, o que é o Lula na forma e no conteúdo. Nesse sentido é uma entrevista bem interessante", afirmou o tucano, sem explicar a quais características do presidente estava fazendo referência.


Jornal O Estado de S. Paulo de 22 de outubro de 2009

Sarney engaveta reforma que ele mesmo prometera para o Senado


Sarney engaveta reforma que ele mesmo prometera para o Senado
Um dos exemplos é a folha, de R$ 2,1 bilhões, que continua intacta por pressão de parlamentares e servidores

Quase nove meses depois do senador José Sarney (PMDB-AP) assumir a presidência da Casa com a promessa de resgatar a imagem do Senado, ele não tirou nenhuma das medidas anunciadas do papel. Passada a turbulência dos últimos meses, a folha de pagamento, de R$ 2,1 bilhões, se mantém intacta. Os senadores não aceitam reduzir o número de funcionários de confiança, hoje estimados em 2,8 mil. Os 3,5 mil servidores terceirizados também pressionam Sarney para não serem demitidos. A tática tem dado certo.

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A lentidão de qualquer mudança administrativa recebe a contribuição dos quadros de carreira, que resistem às alterações sugeridas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).Nos bastidores, esses servidores reclamam que a FGV apresentou um estudo sem conhecer in loco o Senado, apenas em cima de organogramas. Eles não aceitam as mudanças sugeridas, como os cortes em gratificações. Com isso, a reforma proposta pela FGV, que recebeu R$ 250 mil pelo serviço, fica empacada.A esse cenário, somam-se a legalização dos atos secretos - usados para nomear parentes e aliados, além de criar benefícios -, a manutenção de regalias dos senadores, assim como de privilégios concedidos aos quase 10 mil funcionários, somando os efetivos, comissionados e terceirizados.Passada a turbulência da crise, as promessas de Sarney são esquecidas, como a redução de despesas com o serviço de mão de obra terceirizada. Nos últimos cinco anos, esse item consumiu cerca de R$ 460 milhões dos cofres do Senado. A Casa já prorrogou contratos com as empresas Servegel, do setor de arquivo, e Adservis, da área técnica de áudio do plenário e TV Senado, que empregam parentes e indicados de funcionários de carreira. Já foram identificados pelo menos 280 terceirizados que são parentes de servidores. Por enquanto, o Senado não adotou nenhuma medida. Na última segunda-feira, o Diário Oficial da União publicou a decisão de Sarney de revogar uma licitação que economizaria R$ 7 milhões na contratação de mão de obra para limpeza. A concorrência foi feita depois que uma sindicância apontou excesso de funcionários e valores salariais elevados. A Fiança, empresa do contrato anterior, venceu a nova concorrência.O Estado teve acesso ao despacho de Sarney. Para anular a licitação, ele alega que a redução de gastos não pode atingir os terceirizados. "É irrefutável que tal redução não possa se dar em detrimento dos menos favorecidos, dos mais humildes", diz o senador, que considera "mínima" a redução estimada pelo novo contrato. Em seu despacho, ele afirma que não poderia diminuir a remuneração dessas pessoas, em razão da inconstitucionalidade de uma possível redução salarial. Mas um parecer da comissão de licitação explica que o Senado contrata a empresa, em vez dos funcionários."O Senado não tem vínculo patronal com qualquer trabalhador terceirizado", define o parecer do dia 3 de agosto, ignorado por Sarney.O argumento é endossado por Marinus Marsico, procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU): "Não existe irredutibilidade em terceirização, mas no serviço público." O procurador, que tem investigado a administração do Senado, lamenta a demora em realizar a reforma interna. "Vejo isso com grande preocupação. Mas nós não vamos parar. Vamos abrir quantos processos forem necessários", diz Marsico.A paralisia da reforma decorre, principalmente, de uma queda de braço entre a FGV e os funcionários efetivos. Eles rejeitam a sugestão de corte nas suas gratificações, as chamadas funções comissionadas, que variam de R$ 1,3 mil a R$ 2,4 mil. Para abrir mão desses bônus, querem um aumento salarial. Sarney tem prometido levar a discussão sobre as mudanças para os integrantes da Mesa Diretora.O primeiro relatório da Fundação Getúlio Vargas foi entregue em maio. Na quarta-feira, Sarney deu prazo para abrir a discussão até a semana que vem. "Vamos submeter o estudo a todos os parlamentares, os quais terão tempo para opinar sobre isso", disse o senador em plenário. "Depois de receberem essa contribuição, teremos uma sessão administrativa."Ontem, Sarney fez mais uma promessa: demitir ou cortar os salários dos funcionários que não se apresentarem para o recadastramento da Casa. Pelo menos 828 estão nessa situação. O presidente do Senado diz que muitos se omitiram por "erro no computador". Os demais, segundo ele, serão punidos.

Jornal O Estado de S. Paulo de 22 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

MP reafirma que candidatos a vereador receberam doações ilegais

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1144974-7823-MP+REAFIRMA+QUE+CANDIDATOS+A+VEREADOR+RECEBERAM+DOACOES+ILEGAIS,00.html

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Treze vereadores de São Paulo têm mandato cassado

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1144364-7823-TREZE+VEREADORES+DE+SAO+PAULO+TEM+MANDATO+CASSADO,00.html

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dilma depõe sobre escândalo do mensalão dia 20



Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em foto de arquivo, prestará depoimento no próximo dia 20 no caso do mensalão. .
REUTERS/Jamil Bittar/Files


Dilma depõe sobre escândalo do mensalão dia 20
quarta-feira, 14 de outubro de 2009 19:12


BRASÍLIA (Reuters) - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, prestará depoimento no próximo dia 20, terça-feira, no caso do mensalão. A data foi marcada pela 12a Vara Federal do Distrito Federal.
A ministra, pré-candidata à Presidência, faz parte de uma lista de testemunhas que darão explicações sobre as acusações de corrupção envolvendo o PT e que vieram a público em 2005. Dilma foi indicada como testemunha de defesa dos réus Roberto Jefferson, deputado cassado do PTB, e José Janene, ex-deputado federal pelo PP.
O depoimento da ministra deve acontecer no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do governo federal, às 18h. Por ser ministra de Estado, Dilma Rousseff pode escolher o local do testemunho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará seu depoimento por escrito. Lula foi convocado como testemunha dos mesmos ex-deputados.
A denúncia feita pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, acusa o ex-ministro José Dirceu de ser o "chefe de uma organização criminosa" que atuou para "desviar dinheiro público e comprar apoio político".
Souza também denunciou outras 39 pessoas pelo suposto esquema do mensalão, que seria formado por autoridades do partido com o objetivo de desviar dinheiro público para compra de apoio político no Congresso Nacional.
O processo corre no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolve ex-ministros e parlamentares.
(Reportagem de Ana Paula Paiva)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ciro Gomes acusa PSDB de ter 'destruído o Brasil



Luciana Capiberibe/PSB/Divulgação


Pré-candidato, Ciro acusa PSDB de ter 'destruído o Brasil'
"Eu não vou deixar que eles enganem o povo de novo", afirmou o deputado federal
ALCINÉA CAVALCANTE - Agencia Estado

Ciro Gomes durante coletiva de imprensa em MacapáMACAPÁ - O deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PSB-CE) acusou o PSDB de ter destruído o Brasil. "O marco de economia que eles (o governo Fernando Henrique Cardoso) implantaram destruiu o País", disse ele nesta sexta-feira, 9, em entrevista coletiva. E avaliou que o Brasil quebrou três vezes, passou sete anos sob domínio do FMI, enfrentou o apagão no setor elétrico, perdeu um terço dos mestres e doutores do ensino público superior e 70% das estradas.


Na opinião do ex-ministro, a maior vítima do governo FHC foi a Amazônia, seguida da região Nordeste. A política implantada pelo PSDB, segundo Ciro, fez muito mal a todos os pobres do Brasil e sob o ponto de vista territorial eliminou qualquer expectativa de superação dos desequilíbrios regionais. "Eu não vou deixar que eles enganem o povo de novo", disse.

Ciro reafirmou que está na disputa pela Presidência e que, antes de tomar essa decisão, conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem ouviu a orientação para mudar seu domicílio eleitoral para São Paulo, mas que a decisão coube ao PSB. "O partido entendeu que pra ser um bom presidente da República, eu teria que aprofundar minhas relações com São Paulo, que é o Estado mais importante sob certos critérios, como economia e cultura", disse. Ele negou que essa mudança de domicílio faça parte de um plano B para ser candidato ao governo de São Paulo caso sua candidatura à Presidência não se consolide.

Ao falar sobre parte do PT que defende sua candidatura ao governo paulista, o deputado mandou um recado aos petistas: "É sempre muito gratificante ver os companheiros do PT fazerem insistentemente menções ao meu nome, dizendo que eu deveria fazer isso ou aquilo, mas quero lembrar que eu sou do PSB e o PSB é um partido e não uma sublegenda".

Ciro descartou ser vice da ministra-chefe da Casa Civil e virtual candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e disse que sabe que o PT já está negociando essa vaga com o PMDB. Ele elogiou a senadora Marina Silva (PV-AC), a quem chamou de "irmãzinha".

O deputado não condenou o presidente Lula por fazer alianças com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) ou com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Disse que, depois do escândalo do mensalão, o PT perdeu "um pouco" do idealismo e essas alianças foram necessárias para garantir a governabilidade, e adiantou que em sua campanha à Presidência da República vai pregar a renovação do Congresso Nacional, "para acabar com esse ninho de ratos".


Jornal O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ciro Gomes se declara candidato à Presidência


Em São Paulo, Ciro se declara candidato à Presidência 'Sou candidato pela terceira vez, um candidato da base', afirmou. Deputado foi saudado por sindicalistas ligados à Força Sindical. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE), em imagem de arquivo (Foto: José Cruz/Agência Brasil) O deputado federal Ciro Gomes (PSB) declarou-se hoje candidato à Presidência da República, apesar de dizer que sua candidatura será decidida só em fevereiro do próximo ano, com a palavra final da cúpula do PSB. “Sou candidato pela terceira vez, um candidato da base do governo." Na defesa de sua própria candidatura, Ciro criticou a aliança entre o PT e o PMDB, referindo-se a ela como "frouxa" do ponto de vista "moral e intelectual" e com tendências ao "conservadorismo". saiba mais Meu único adversário se chama Serra, diz Ciro Ibope mostra Ciro e Dilma empatados com 14% das intenções de voto Embalado pelos resultados da última pesquisa de intenção de votos, Ciro fez discurso em defesa
da redução da jornada de trabalho na calçada, em frente ao Palácio dos Trabalhadores, sede da Força Sindical. Cerca de cem pessoas que esperavam na fila do restaurante do governo estadual Bom Prato ouviram a fala do deputado, mas não esboçaram qualquer reação. Sindicalistas aplaudiram a fala de Ciro. Ao lado do deputado federal Paulo Pereira (PDT) e do jogador de futebol Marcelinho Carioca, que deve se filiar ao PDT para concorrer à Câmara Federal, Ciro puxou uma corda para desvelar um painel que mostrará os deputados federais paulistas que são contra ou a favor do projeto de redução de jornada. Foi saudado por Paulinho como "meu candidato a presidente".
Fonte: Globo.com

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Deputado Ciro Gomes transfere seu domicílio eleitoral para São Paulo


Deputado Ciro Gomes transfere seu domicílio eleitoral para São Paulo
Com essa transferência de domicílio o deputado Ciro Gomes encerra uma fase de sua vida política

"Na data de 02/10, atendendo a deliberação da Executiva Nacional do PSB, o deputado Ciro Gomes, nosso pré- candidato à Presidência da República, transferiu seu domicílio eleitoral para a cidade de São Paulo, onde já mantém residência.
Essa
decisão, que atende a interesses supra-partidários, visa ao fortalecimento político e eleitoral das forças de esquerda e progressistas e considera a importância política, econômica e eleitoral do Estado de São Paulo como pólo de qualquer projeto de poder em nosso país.
Ao mesmo tempo em que contempla o apelo de partidos irmãos, leva para São Paulo o debate em torno da pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, como a contribuição do PSB ao dever de todas as forças progressistas e democráticas que é o de evitar que o País volte a ser governado pelo passado.
Com essa transferência de domicílio o deputado Ciro Gomes encerra uma fase de sua vida política, e reitera sua comovida gratidão ao povo cearense, que o trouxe até aqui, e a cujos ideais de desenvolvimento permanecerá fiel”.


Brasília, 2 de outubro de 2009
Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ciro Gomes quer "intimidade" com São Paulo ao mudar título eleitoral


SÃO PAULO (Reuters) - O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) justificou nesta sexta-feira a transferência de domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo pela necessidade de adquirir intimidade com o Estado, intenção que ele diz concretizar em três meses.
Ele reafirmou sua disposição de disputar a Presidência da República, e disse que militantes petistas também participaram da decisão de seu partido de mudar o local do título de eleitor.
Ciro vinha resistindo à mudança de seu domicílio eleitoral, mas acabou convencido pelo partido.
A alteração deixa uma porta aberta para uma candidatura ao governo do Estado de São Paulo, desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que até agora não conta com a anuência dos pré-candidatos petistas.
"São Paulo é o maior Estado brasileiro, e para ser candidato a presidente da República, tem que ter intimidade com a expressão que São Paulo tem na economia, na cultura e entre os trabalhadores", afirmou Ciro a jornalistas na segunda zona eleitoral, no bairro da Água Branca, na capital paulista, onde efetuou seu registro eleitoral.
"De maneira que o partido achou que era conveniente tomar esta intimidade com São Paulo".
Ao ser questionado sobre uma possível candidatura paulista, o parlamentar reagiu afirmando que o PSB trabalha com a opção de lançar o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que se filiou ao partido na quarta-feira.
Ciro enfatizou que, assim que a legenda tomou a decisão da transferência do seu título, telefonou para Skaf para comunicá-lo.
Uma eventual candidatura em São Paulo cria problemas para o atual governador José Serra (PSDB). Pré-candidato ao Palácio do Planalto, Serra não quer que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), possível adversária em 2010, tenha um palanque forte no Estado, responsável por 22,3 por cento do eleitorado brasileiro.
"Eu venho para ajudar. Reafirmo minha candidatura a presidente da República, porém agora, com a legitimidade formal de, sendo domiciliado em São Paulo, ajudar a construir a agenda de São Paulo", declarou.
Ciro afirmou que tem residência na alameda Barros, mas que não pretende passar o fim de semana na capital paulista. Ele chegou à zona eleitoral vindo de Fortaleza, para onde retornou imediatamente após o registro.