SÃO PAULO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff reuniu-se com o governador de São Paulo e o prefeito da capital, nesta sexta-feira, e manifestou desejo de que a abertura da Copa do Mundo de 2014 seja disputada no estádio a ser construído pelo Corinthians.
O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse que o encontro teve como objetivo discutir medidas práticas para garantir o estádio em São Paulo com capacidade para 65 mil pessoas.
"A presidente Dilma convidou o governador e o prefeito de São Paulo para esta reunião porque a percepção que ela tem é que São Paulo é a cidade que deve fazer a abertura da Copa do Mundo de 2014 pela infraestrutura, pela rede hoteleira e pela qualidade dos serviços", disse Orlando Silva a jornalistas.
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) confirmou que a abertura do Mundial no Brasil acontecerá na capital paulista e que as obras devem começar em abril.
"Nós podemos afirmar hoje que inquestionavelmente nós teremos em São Paulo a abertura da Copa do Mundo, em Itaquera, no estádio do Corinthians", declarou.
Ele acrescentou que existe uma pendência com o Ministério Público sobre o terreno onde o estádio será erguido, em Itaquera, mas que nas próximas semanas um pacto deverá ser assinado entre o órgão, o Corinthians e a prefeitura.
Em novembro, o governo de São Paulo e o comitê organizador do Mundial anunciaram o futuro estádio do Corinthians como o escolhido para receber a abertura da Copa. Porém, o projeto inicial do estádio do Corinthians tinha capacidade de 48 mil, e a Fifa exige 65 mil lugares para o jogo de abertura.
O valor necessário para a ampliação da arena ainda não foi divulgado nem detalhado como será este financiamento. No entanto, o empréstimo de 400 milhões de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) "está caminhando bem", segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Alckmin acrescentou que o governo do Estado fará as obras do sistema viário, englobando trem e metrô.
O estádio paulista para o Mundial é uma das maiores preocupações dos organizadores. O Morumbi, primeira escolha paulista, foi descartado pela Fifa depois que o São Paulo Futebol Clube, proprietário do estádio, não apresentou as garantias financeiras para as reformas necessárias para a Copa.
No final de agosto, após reunião entre autoridades paulistas e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador, Ricardo Teixeira, foi definido que o futuro estádio do Corinthians seria a sede dos jogos na maior cidade do país.
(Reportagem de Carmen Munari)
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Kassab admite que avalia convites de PSB e PMDB
SÃO PAULO (Reuters) - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), afirmou na sexta-feira que ainda não definiu seu futuro político, mas admitiu que avalia os convites para se transferir para o PSB ou o PMDB.
Se optar por um deles, Kassab sairia de uma sigla oposicionista para uma legenda da base do governo da presidente Dilma Rousseff.
Ele afirmou que a decisão será tomada após a convenção do Democratas, em 15 de março, que vai eleger uma nova direção, e que seria uma "deselegância muito grande" tratar do assunto agora.
O prefeito reuniu-se nesta sexta, em São Paulo, com a presidente Dilma e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para tratar da Copa do Mundo de 2014.
"Existe um convite feito de forma muito respeitosa pelo governador Eduardo Campos (presidente do PSB) e pelo (vice-presidente) Michel Temer (presidente licenciado do PMDB) para que no caso de identificarmos uma hipótese de saída do DEM eu possa examinar... a filiação, seja no PSB ou no PMDB", afirmou Kassab a jornalistas.
O prefeito disse ainda que haveria convites de outros partidos, sem identificá-los, e que consultará deputados e militantes do DEM antes de tomar uma decisão.
Segundo Kassab, ele pretende se reunir com os líderes do Democratas Jorge Bornhausen (SC), Marco Maciel (PE) e José Agripino (RN) depois da convenção do partido para discutir seu futuro político. Agripino vai disputar a presidência do DEM em chapa única.
Kassab está em busca de mais espaço político, o que inclui se candidatar ao governo paulista em 2014. Eleito pelo oposicionista DEM, no entanto, ele poderia perder o mandato de prefeito se o partido requisitar, no caso de ele mudar de sigla.
Além de dialogar com outros partidos, ele pode fundar um novo, levando junto seus correligionários.
Antes do encontro com o governador e o prefeito, Dilma almoçou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e o ministro do Esporte, Orlando Silva, acompanharam a presidente em São Paulo.
(Reportagem de Carmen Munari)
Se optar por um deles, Kassab sairia de uma sigla oposicionista para uma legenda da base do governo da presidente Dilma Rousseff.
Ele afirmou que a decisão será tomada após a convenção do Democratas, em 15 de março, que vai eleger uma nova direção, e que seria uma "deselegância muito grande" tratar do assunto agora.
O prefeito reuniu-se nesta sexta, em São Paulo, com a presidente Dilma e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para tratar da Copa do Mundo de 2014.
"Existe um convite feito de forma muito respeitosa pelo governador Eduardo Campos (presidente do PSB) e pelo (vice-presidente) Michel Temer (presidente licenciado do PMDB) para que no caso de identificarmos uma hipótese de saída do DEM eu possa examinar... a filiação, seja no PSB ou no PMDB", afirmou Kassab a jornalistas.
O prefeito disse ainda que haveria convites de outros partidos, sem identificá-los, e que consultará deputados e militantes do DEM antes de tomar uma decisão.
Segundo Kassab, ele pretende se reunir com os líderes do Democratas Jorge Bornhausen (SC), Marco Maciel (PE) e José Agripino (RN) depois da convenção do partido para discutir seu futuro político. Agripino vai disputar a presidência do DEM em chapa única.
Kassab está em busca de mais espaço político, o que inclui se candidatar ao governo paulista em 2014. Eleito pelo oposicionista DEM, no entanto, ele poderia perder o mandato de prefeito se o partido requisitar, no caso de ele mudar de sigla.
Além de dialogar com outros partidos, ele pode fundar um novo, levando junto seus correligionários.
Antes do encontro com o governador e o prefeito, Dilma almoçou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e o ministro do Esporte, Orlando Silva, acompanharam a presidente em São Paulo.
(Reportagem de Carmen Munari)
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Votação no Senado define novo valor do salário mínimo
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1443893-7823-VOTACAO+NO+SENADO+DEFINE+NOVO+VALOR+DO+SALARIO+MINIMO,00.html
Quarta-feira, 23/02/2011
O governo acredita que os R$ 545 propostos sejam aceitos pelos parlamentares. Na Câmara, 100% da bancada do PMB votou com o governo e esperam manter isso no Senado.
Quarta-feira, 23/02/2011
O governo acredita que os R$ 545 propostos sejam aceitos pelos parlamentares. Na Câmara, 100% da bancada do PMB votou com o governo e esperam manter isso no Senado.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Ex-vereadores de SP terão de devolver R$ 5,3 mi; veja lista
Com base em ação movida por quatro moradores do distrito da Lapa (zona oeste) em 1994, a Justiça condenou 55 vereadores paulistanos que exerciam o mandato em 1993 e 1994 --entre eles o atual prefeito Gilberto Kassab (DEM)-- a devolverem parte dos salários que deveria ter ido para o Imposto de Renda.
Vereador de SP custa mais do que deputado federal
Após anos de recursos e mudanças de instâncias, o processo chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal), que confirmou decisão da 11ª Vara da Fazenda Pública de SP de fevereiro de 2000.
Cada vereador pode ter de devolver R$ 98 mil de salários e pagar R$ 10 mil por custas judiciais. No total, o valor deve chegar a R$ 5,3 milhões.
Os vereadores não recolheram IR de janeiro de 1993 a janeiro de 1994 com base em entendimento da Casa de que não recebiam subsídio --que é tributado--, mas uma indenização pelos gastos.
Foi esse entendimento que a juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi considerou ilegal em 2000. Só Francisco Whitaker (PT) foi poupado, pois devolveu o valor. O caso foi revelado pelo jornal "Estado de S. Paulo".
O processo chegou ao fim em um ponto: os vereadores terão de devolver o dinheiro. "A única coisa que pode haver é uma impugnação quanto ao valor. Quanto ao mérito, que vão ter de devolver, não cabe mais recurso", afirma o advogado Marco Antônio Rodrigues Barbosa.
Ele é um dos advogados que representaram quatro moradores do bairro City Boaçava, no distrito da Lapa: o engenheiro Raymundo Medeiros, a secretária Rosemary O'Neil Minson, a dona-de-casa Francisca Belizia Shlithler e o representante comercial Paulo Antonio de Oliveira.
KASSAB
"Na medida em que o Poder Judiciário entendeu que a Câmara errou, tem que devolver. Foi uma medida da então Mesa Diretora e, portanto, cabe àqueles que eram vereadores na época devolver o recurso", disse Kassab.
O prefeito elogiou a atitude dos autores da ação e disse que "quem ganha é a democracia". "Estão de parabéns, porque mostraram que estavam certos", disse.
A Folha procurou seis vereadores condenados que ainda têm mandato: Ítalo Cardoso (PT), Arselino Tatto (PT), Wadih Mutran (PP), Jooji Hato (PMDB), Roberto Tripoli (PV) e Ushitaro Kamia (DEM). Nenhum respondeu.
A Câmara informou que a decisão "trata da devolução de valores de IR não retidos na fonte" e "em nenhum momento questionou a fixação da remuneração".
VEJA OS VEREADORES QUE TERÃO QUE DEVOLVER PARTE DOS SALÁRIOS
Nome Partido
Antonio Sampaio PDS*
Brasil Vita PTB
Emílio Meneguini PTB
Alex Freua Netto PDS*
Manoel Sala PDS*
Oswaldo Gianotti PDS*
Almir Guimarães PTB
Avanir Duran Galhardo PMDB
Arnaldo Madeira PSDB
Gilberto Nascimento PMDB
Jooji Hato PMDB
Marcos Mendonça PSDB
Mário Masanobu Noda PTB
Tereza Lajolo PT
Dalmo Pessoa PMDB
Wadih Mutran PDS*
Eder Jofre PSDB
José Viviani Ferraz PL
Adriano Diogo PT
Antonio Carlos Caruso PMDB
Arselino Tatto PT
Bruno Feder PDS*
Devanir Ribeiro PT
Henrique Pacheco PT
Ítalo Cardoso PT
José Índio Ferreira do Nascimento PMDB
Guilherme Gianetti PMDB
Roberto Trípoli PV
Lídia Correa PMDB
Maurício Faria PT
Oswaldo Sanches PDS*
Paulo Kobayashi PSDB
Ushitaro Kamia PSB
Vital Nolasco PCdoB
Paulo Roberto Faria Lima PMDB
Alberto Calvo PSB
Odilon Guedes PT
Aldaiza Sposati PT
Ana Martins PCdoB
Toninho Paiva PL
Archibaldo Zancra PDS*
Aurélio Nomura PL
Dárcio Arruda PMDB
Edivaldo Estima PTB
Gilberto Kassab PL
Hanna Garib PDS*
Cosme Lopes PDS*
José Mentor PT
Marcos Cintra PDS*
Mário Dias PDS*
Miguel Colassuonno PDS*
Murillo Antunes Alves PMDB
Nello Rodolpho PMDB
Zulaiê Cobra PSDB
Vicente Viscome PDS*
* O PDS depois se tornou PPR
Fonte: Folha de SP
Vereador de SP custa mais do que deputado federal
Após anos de recursos e mudanças de instâncias, o processo chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal), que confirmou decisão da 11ª Vara da Fazenda Pública de SP de fevereiro de 2000.
Cada vereador pode ter de devolver R$ 98 mil de salários e pagar R$ 10 mil por custas judiciais. No total, o valor deve chegar a R$ 5,3 milhões.
Os vereadores não recolheram IR de janeiro de 1993 a janeiro de 1994 com base em entendimento da Casa de que não recebiam subsídio --que é tributado--, mas uma indenização pelos gastos.
Foi esse entendimento que a juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi considerou ilegal em 2000. Só Francisco Whitaker (PT) foi poupado, pois devolveu o valor. O caso foi revelado pelo jornal "Estado de S. Paulo".
O processo chegou ao fim em um ponto: os vereadores terão de devolver o dinheiro. "A única coisa que pode haver é uma impugnação quanto ao valor. Quanto ao mérito, que vão ter de devolver, não cabe mais recurso", afirma o advogado Marco Antônio Rodrigues Barbosa.
Ele é um dos advogados que representaram quatro moradores do bairro City Boaçava, no distrito da Lapa: o engenheiro Raymundo Medeiros, a secretária Rosemary O'Neil Minson, a dona-de-casa Francisca Belizia Shlithler e o representante comercial Paulo Antonio de Oliveira.
KASSAB
"Na medida em que o Poder Judiciário entendeu que a Câmara errou, tem que devolver. Foi uma medida da então Mesa Diretora e, portanto, cabe àqueles que eram vereadores na época devolver o recurso", disse Kassab.
O prefeito elogiou a atitude dos autores da ação e disse que "quem ganha é a democracia". "Estão de parabéns, porque mostraram que estavam certos", disse.
A Folha procurou seis vereadores condenados que ainda têm mandato: Ítalo Cardoso (PT), Arselino Tatto (PT), Wadih Mutran (PP), Jooji Hato (PMDB), Roberto Tripoli (PV) e Ushitaro Kamia (DEM). Nenhum respondeu.
A Câmara informou que a decisão "trata da devolução de valores de IR não retidos na fonte" e "em nenhum momento questionou a fixação da remuneração".
VEJA OS VEREADORES QUE TERÃO QUE DEVOLVER PARTE DOS SALÁRIOS
Nome Partido
Antonio Sampaio PDS*
Brasil Vita PTB
Emílio Meneguini PTB
Alex Freua Netto PDS*
Manoel Sala PDS*
Oswaldo Gianotti PDS*
Almir Guimarães PTB
Avanir Duran Galhardo PMDB
Arnaldo Madeira PSDB
Gilberto Nascimento PMDB
Jooji Hato PMDB
Marcos Mendonça PSDB
Mário Masanobu Noda PTB
Tereza Lajolo PT
Dalmo Pessoa PMDB
Wadih Mutran PDS*
Eder Jofre PSDB
José Viviani Ferraz PL
Adriano Diogo PT
Antonio Carlos Caruso PMDB
Arselino Tatto PT
Bruno Feder PDS*
Devanir Ribeiro PT
Henrique Pacheco PT
Ítalo Cardoso PT
José Índio Ferreira do Nascimento PMDB
Guilherme Gianetti PMDB
Roberto Trípoli PV
Lídia Correa PMDB
Maurício Faria PT
Oswaldo Sanches PDS*
Paulo Kobayashi PSDB
Ushitaro Kamia PSB
Vital Nolasco PCdoB
Paulo Roberto Faria Lima PMDB
Alberto Calvo PSB
Odilon Guedes PT
Aldaiza Sposati PT
Ana Martins PCdoB
Toninho Paiva PL
Archibaldo Zancra PDS*
Aurélio Nomura PL
Dárcio Arruda PMDB
Edivaldo Estima PTB
Gilberto Kassab PL
Hanna Garib PDS*
Cosme Lopes PDS*
José Mentor PT
Marcos Cintra PDS*
Mário Dias PDS*
Miguel Colassuonno PDS*
Murillo Antunes Alves PMDB
Nello Rodolpho PMDB
Zulaiê Cobra PSDB
Vicente Viscome PDS*
* O PDS depois se tornou PPR
Fonte: Folha de SP
Assinar:
Comentários (Atom)