DE SÃO PAULO
A família de João Goulart negou ontem que estimule as teses sobre o suposto assassinato do ex-presidente para obter vantagens financeiras, como acusou o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira em reportagem publicada no sábado pela Folha.
Neto de Jango, Christopher Goulart diz não haver relação entre a investigação da morte do avô e a ação em que a família pede aos EUA indenização de R$ 4 bilhões pelo apoio ao golpe de 1964: "Ficamos perplexos, porque nossa ação não tem nada a ver com isso".
Candidato a deputado pelo PDT gaúcho, ele afirma crer em uma conspiração para matar Jango: "A ditadura temia o retorno do meu avô ao país. Não há prova concreta de que ele foi assassinado, mas também não há prova contrária".
Folha de 01 de junho de 2010
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