
"O PMDB não será coadjuvante. O PMDB será protagonista principal, ator principal", disse o presidente do partido e da Câmara, deputado Michel Temer. 29/03/2010
REUTERS/Ricardo Moraes
PMDB não será coadjuvante, será protagonista, diz Temer
sábado, 12 de junho de 2010 14:11
REUTERS/Ricardo Moraes
PMDB não será coadjuvante, será protagonista, diz Temer
sábado, 12 de junho de 2010 14:11
Fernando Exman
BRASÍLIA (Reuters) - O PMDB ocupará um papel de destaque na campanha eleitoral e no futuro governo, prometeu neste sábado o presidente do partido e da Câmara, deputado Michel Temer (SP), aos militantes da legenda.
A indicação do parlamentar para a vaga de vice da petista Dilma Rousseff será formalizada nesta tarde, durante a convenção nacional da sigla, quando o partido também oficializará a coligação com o PT para a eleição presidencial de outubro.
"O PMDB não será coadjuvante. O PMDB será protagonista principal, ator principal", discursou Temer no evento. "Vamos ter uma presença como parceiro neste (futuro) governo."
O deputado pediu aos delegados do partido que referendem o acordo fechado com o PT como forma de demonstrar a unidade do partido.
Afirmando que o PMDB é o partido "da moderação e do equilíbrio", fez questão de ressaltar que estava sendo apoiado por diversas lideranças da legenda, como o presidente do Senado, José Sarney (AP), o líder do governo naquela Casa, Romero Jucá (RR), e o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).
"Quem duvida desta unidade olhe para esta mesa", desafiou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a direção do PT fizeram um grande esforço para garantir a coligação com o PMDB, maior partido do país. Mas dissidentes peemedebistas apoiam o presidenciável José Serra (PSDB), enquanto outra ala defende a candidatura própria.
"Eu preciso do voto, sim. Preciso do voto robusto, significativo", apelou, ouvindo como resposta da plateia o grito de ordem "O PMDB já decidiu: Michel e Dilma presidentes do Brasil."
"AJUNTAMENTO DE IDEIAS"
Temer defendeu a transformação da eleição em uma espécie de plebiscito. "Vai se formar um bloco de um lado e um bloco do outro lado. Isso é útil para os costumes político-eleitorais do país", comentou.
Ele também destacou a participação do PMDB nas realizações do governo Lula, dizendo que o partido garantiu apoio decisivo ao Executivo na aprovação no Congresso de matérias essenciais para a estabilidade econômica e conquistas sociais do país.
"O PMDB não está fazendo um ajuntamento de pessoas. O PMDB está fazendo um ajuntamento de ideias", destacou. "Vamos fazer uma coalizão político-eleitoral-programática."
Depois da apuração dos votos na convenção e da esperada vitória da ala que defende a coligação com o PT, Dilma deve comparecer ao evento para prestigiar o seu vice e o partido aliado. Ela também foi à convenção nacional do PDT neste sábado, outra aliança da sigla nacional.
Os peemedebistas tentaram convencer o presidente Lula a participar do encerramento da convenção, mas não obtiveram sucesso. "Ele não pôde ir à convenção do PDT e ele acha que a ministra Dilma devia ser a primeira figura", disse Temer a jornalistas.
(Reportagem adicional de Maria Carolina Marcello e Bruno Peres)
BRASÍLIA (Reuters) - O PMDB ocupará um papel de destaque na campanha eleitoral e no futuro governo, prometeu neste sábado o presidente do partido e da Câmara, deputado Michel Temer (SP), aos militantes da legenda.
A indicação do parlamentar para a vaga de vice da petista Dilma Rousseff será formalizada nesta tarde, durante a convenção nacional da sigla, quando o partido também oficializará a coligação com o PT para a eleição presidencial de outubro.
"O PMDB não será coadjuvante. O PMDB será protagonista principal, ator principal", discursou Temer no evento. "Vamos ter uma presença como parceiro neste (futuro) governo."
O deputado pediu aos delegados do partido que referendem o acordo fechado com o PT como forma de demonstrar a unidade do partido.
Afirmando que o PMDB é o partido "da moderação e do equilíbrio", fez questão de ressaltar que estava sendo apoiado por diversas lideranças da legenda, como o presidente do Senado, José Sarney (AP), o líder do governo naquela Casa, Romero Jucá (RR), e o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).
"Quem duvida desta unidade olhe para esta mesa", desafiou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a direção do PT fizeram um grande esforço para garantir a coligação com o PMDB, maior partido do país. Mas dissidentes peemedebistas apoiam o presidenciável José Serra (PSDB), enquanto outra ala defende a candidatura própria.
"Eu preciso do voto, sim. Preciso do voto robusto, significativo", apelou, ouvindo como resposta da plateia o grito de ordem "O PMDB já decidiu: Michel e Dilma presidentes do Brasil."
"AJUNTAMENTO DE IDEIAS"
Temer defendeu a transformação da eleição em uma espécie de plebiscito. "Vai se formar um bloco de um lado e um bloco do outro lado. Isso é útil para os costumes político-eleitorais do país", comentou.
Ele também destacou a participação do PMDB nas realizações do governo Lula, dizendo que o partido garantiu apoio decisivo ao Executivo na aprovação no Congresso de matérias essenciais para a estabilidade econômica e conquistas sociais do país.
"O PMDB não está fazendo um ajuntamento de pessoas. O PMDB está fazendo um ajuntamento de ideias", destacou. "Vamos fazer uma coalizão político-eleitoral-programática."
Depois da apuração dos votos na convenção e da esperada vitória da ala que defende a coligação com o PT, Dilma deve comparecer ao evento para prestigiar o seu vice e o partido aliado. Ela também foi à convenção nacional do PDT neste sábado, outra aliança da sigla nacional.
Os peemedebistas tentaram convencer o presidente Lula a participar do encerramento da convenção, mas não obtiveram sucesso. "Ele não pôde ir à convenção do PDT e ele acha que a ministra Dilma devia ser a primeira figura", disse Temer a jornalistas.
(Reportagem adicional de Maria Carolina Marcello e Bruno Peres)
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