
Postura de presidenciável de Ciro na TV pressiona PT-SP
Ele criticou a polarização entre PT e PSDB na disputa pela sucessão presidencial e se colocou como candidato da terceira via.
Fernando Exman/Reuters - 19/2/2010 - 14h55
Ele criticou a polarização entre PT e PSDB na disputa pela sucessão presidencial e se colocou como candidato da terceira via.
Fernando Exman/Reuters - 19/2/2010 - 14h55
BRASÍLIA (Reuters) - O programa de televisão do PSB em que o deputado Ciro Gomes (PSB) se mostrou como potencial candidato à Presidência da República colocou nesta sexta-feira, 19, mais pressão sobre os potenciais candidatos do PT ao governo de São Paulo. Ontem (18), Ciro criticou a polarização entre PT e PSDB na disputa pela sucessão presidencial deste ano e se colocou para o eleitor como uma espécie de candidato da terceira via.
Ciro tem reiterado que pretende disputar a Presidência, mas transferiu seu domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que gostaria de ver o deputado na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes em uma chapa com o apoio do PT e de outras forças aliadas. Nesta sexta, o senador Aloizio Mercadante (SP), líder do PT no Senado, e a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy divergiram sobre os rumos do partido no Estado.
"O presidente (Lula) já tornou claro o convite ao Mercadante. Vamos depender dele. É uma decisão difícil para ele e temos que respeitar a decisão que ele virá a tomar," afirmou a ex-prefeita em intervalo do petista. "Vou para deputada, para o Senado, para o governo, vou para onde, a partir da decisão do partido, eu possa agregar mais votos para a Dilma (Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto," acrescentou Marta Suplicy.
Mercadante, no entanto, reafirmou a sua disposição de tentar a reeleição. "Já assumi a candidatura ao Senado," disse, ponderando que qualquer decisão do partido sobre o candidato ao governo de São Paulo deve ser tomada em março. Mercadante destacou que Ciro Gomes terá o apoio do PT se decidir disputar o governo paulista. O outro potencial candidato do PSB ao governo local, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, entretanto, pode enfrentar dificuldades no PT. "O Skaf é uma coisa, o Ciro Gomes é outra," resumiu a ex-prefeita de São Paulo.
Ciro tem reiterado que pretende disputar a Presidência, mas transferiu seu domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que gostaria de ver o deputado na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes em uma chapa com o apoio do PT e de outras forças aliadas. Nesta sexta, o senador Aloizio Mercadante (SP), líder do PT no Senado, e a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy divergiram sobre os rumos do partido no Estado.
"O presidente (Lula) já tornou claro o convite ao Mercadante. Vamos depender dele. É uma decisão difícil para ele e temos que respeitar a decisão que ele virá a tomar," afirmou a ex-prefeita em intervalo do petista. "Vou para deputada, para o Senado, para o governo, vou para onde, a partir da decisão do partido, eu possa agregar mais votos para a Dilma (Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto," acrescentou Marta Suplicy.
Mercadante, no entanto, reafirmou a sua disposição de tentar a reeleição. "Já assumi a candidatura ao Senado," disse, ponderando que qualquer decisão do partido sobre o candidato ao governo de São Paulo deve ser tomada em março. Mercadante destacou que Ciro Gomes terá o apoio do PT se decidir disputar o governo paulista. O outro potencial candidato do PSB ao governo local, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, entretanto, pode enfrentar dificuldades no PT. "O Skaf é uma coisa, o Ciro Gomes é outra," resumiu a ex-prefeita de São Paulo.
D. Comércio de 19 de fevereiro de 2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário